Logomarca

BLOG

Selic estável é oportunidade única ao governo Bolsonaro

Imagem Destaque Selic estável é oportunidade única ao governo Bolsonaro

Selic estável é oportunidade única ao governo Bolsonaro
Portal Contábil SC

Reunião dos integrantes do Comitê de Política Monetária (Copom), em Brasília, em 2016: país nunca esteve tão perto de consolidar taxas de juros menores

O governo Jair Bolsonaro começa em janeiro com uma oportunidade única para consolidar o patamar de juros mais baixo da história do Brasil. Para alguns economistas, não se trata de uma promessa: a taxa Selic já caiu para próximo dos níveis civilizados e neles deve permanecer, desde que não haja um fracasso retumbante na aprovação da reforma da Previdência e no ajuste fiscal.

Diante dos baixos índices de inflação, anteontem o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central retirou a ameaça de subir os juros básicos num futuro próximo e deu uma forte indicação de estabilidade. Cerca de um quinto dos analistas econômicos acredita que os juros vão ficar nos atuais 6,5% ao ano pelo menos até o fim de 2019.

A queda permanente dos juros poderá ter efeitos transformadores na economia no governo Bolsonaro, incentivando a realocação de recursos aplicados em títulos públicos para ativos de maior risco. É um dos requisitos para desenvolver o mercado de financiamento privado de longo prazo para investimentos, substituindo o modelo atual de crédito direcionado e subsidiado.

No Banco Central, o economista Roberto Campos Neto, que tem a reputação de operador competente no mercado financeiro, mas não tem experiência anterior em política monetária, terá as suas credenciais testadas, como todo os novatos. Arminio Fraga, Henrique Meirelles, Alexandre Tombini e Ilan Goldfajn tiveram que endurecer a política monetária na largada. Todos herdaram ambientes mais desfavoráveis, com ameaça inflacionária e desequilíbrios externos.

Na partida, Campos Neto assume com alguns colchões de proteção. O ajuste externo iniciado em 2015 por Alexandre Tombini, com a desvalorização do real e início do aperto monetário, reduziu o déficit em conta corrente de quase 4% do PIB para pouco menos de 1% do PIB. Campos Neto herda de Ilan uma inflação prevista pelo Banco Central em 3,7% em 2018, com as expectativas de inflação ancoradas para todo o primeiro mandato do futuro governo Bolsonaro.

A transição será suavizada por Ilan, que fica no cargo pelo menos até fevereiro, quando se espera que Campos Neto seja sabatinado e aprovado pelo Senado. A troca de comando foi adiada porque Campos Neto terá que se desfazer de participações acionárias no Santander, instituição da qual foi executivo. O atual diretor de Política Econômica do BC, Carlos Viana, ficará no cargo “por tempo considerável”, funcionando como uma âncora de credibilidade no período inicial mais crítico, enquanto o governo formula e o Congresso aprecia a reforma da Previdência.

Campos Neto já começa a formar sua própria equipe com nomes respeitados no mercado financeiro. Bruno Serra Fernandes, tesoureiro do Itaú BBA, assume a área de política monetária; João Manoel Pinho de Mello, a área de organização do sistema financeiro e de resolução, que tradicionalmente era ocupada por funcionários do quadro diretores da casa. Dessa forma, o Copom passa a ter maioria de nomes de fora do BC, com cinco dos nove votos.

Até pouco tempo atrás, acreditava-se que os juros poderiam ficar no percentual atual de 6,5% ao ano apenas temporariamente, como forma de estimular a economia e fazer a inflação – que ficou muito baixa em 2017 – convergir para a meta, que neste ano é de 4,5%. Tão logo esse objetivo fosse alcançado, o Banco Central seria obrigado a retirar gradualmente os estímulos, levando a taxa básica para cerca de 8% ao ano, para evitar o superaquecimento da economia e estourar as metas de inflação.

Essa convicção foi sacudida recentemente pelo economista Mário Mesquita, que tem insuspeitas credenciais conservadoras por ter liderado como diretor de Política Econômica do BC um determinado processo de aperto monetário em 2008. Ele defendeu em um estudo recente feito com a equipe do Itaú Unibanco, por ele chefiada, que o Brasil já pode viver com juros menores sem causar desequilíbrios no crescimento da economia e sem perder o controle da inflação.

“De fato, parece que movemos para um patamar de juros mais baixos, mas para que isso seja consolidado é preciso resolver a fragilidade fiscal”, diz Mesquita. “A bola está com o Congresso, que vai avaliar a reforma de Previdência. Vamos ver se aprova.”

Pelos cálculos de Mesquita, os chamados juros neutros se encontram em 3% ao ano, em termos reais. Essa é a taxa que equilibra a economia, mantendo seu crescimento dentro de seu potencial sem provocar aceleração da inflação. Em tese, os juros reais podem ficar abaixo desse percentual apenas temporariamente, enquanto é preciso estimular a economia para acelerar a inflação em direção à meta.

Se os juros reais que equilibram a economia estiverem mesmo em 3% ao ano, é possível que o Banco Central não precise subir os juros quando não for mais preciso estimular a economia. Os juros nominais neutros não estariam muito diferentes dos atuais 6,5% ao ano, considerando que a meta de inflação está definida em 3,75% para 2021 e deve ser fixada em 3,5% para 2022.

Mesquita não está sozinho nas suas estimativas de juros neutros mais baixos. A falta de reação da economia e da inflação depois que o Banco Central fixou os juros básicos nos níveis atuais tem feito economistas se perguntarem se, para estimular a economia, não seria preciso taxas ainda mais baixas. Parte do mercado passou a apostar, nas últimas semanas, que o Banco Central será obrigado a cortar os juros ao longo do próximo ano.

Mesquita diz que a queda dos juros neutros é um processo que ocorreu ao longo dos anos, com o aumento da bancarização, que fez o crédito passar de 25% do Produto Interno Bruto (PIB) para 50% do PIB. Durante vários anos esse movimento de queda dos juros neutros, porém, foi ofuscado pela ampliação do crédito subsidiado e do gasto público. “No momento em que começou a disciplinar o gasto público e disciplinar a concessão de crédito direcionado, o efeito da bancarização começa a aparecer nos juros neutros”, diz Mesquita.

Essa corrente que aposta na queda do juro neutro, porém, é claramente mais otimista do que o próprio Banco Central. O BC vem defendendo a tese de que, com as reformas econômicas, entre elas as fiscais e do mercado de crédito subsidiado, a taxa neutra tende a cair ao longo do tempo. A autoridade monetária não abre, exatamente, em quanto estima a taxa neutra, mas dá algumas pistas. Em discursos recentes, Ilan afirmou que as taxas reais atuais “se encontram próximas de 3%” e tendem a estimular a economia. Isso significa que, para o BC, os juros neutros são maiores que 3%, provavelmente algum percentual ao redor de 4%.

No começo de 2017, o BC perguntou em uma pesquisa qual era a estimativa dos economistas do mercado para a taxa neutra. A avaliação dominante era que, naquela época, os juros neutros se encontravam em 5% ao ano, mas que poderiam cair para 4% anuais num período de dois a cinco anos.

O economista-chefe do Banco Safra, Carlos Kawall, é um dos que mantêm, nas suas projeções econômicas, as estimativas de que os juros estão ao redor de 4% ao ano. Mas ele considera pertinente pelo menos discutir se a economia já opera com juros neutros mais baixos, diante da reação ainda lenta da atividade e da inflação aos estímulos monetários feitos pelo Banco Central. ”

A prova do pudim será como a economia se comporta ao longo dos dois primeiros trimestres do ano que vem, quando se espera que seja aprovada a reforma da Previdência”, afirma Kawall. No caso de o governo Bolsonaro reunir maioria no Congresso para aprovar o projeto, deverá se assistir uma reação da economia, impulsionada pela melhora nas condições financeiras ou pelo fortalecimento da confiança.

“Não haveria razões para a economia não reagir de forma mais robusta, se a reforma da Previdência encaminhar o equacionamento do desequilíbrio fiscal”, afirma.

O economista afirma que, se, em vez da expansão de 2,5% prevista para o ano que vem, a economia seguir na toada atual de 1,5%, será o caso de refletir se os juros atuais de 3% ao ano não estão suficientemente abaixo da taxa neutra. O economista José Julio Senna, da Fundação Getulio Vargas (FGV), é cético sobre a tese de que os juros neutros vão cair no futuro conforme indicado pela variação dos preços dos ativos negociados no mercado financeiro. Os títulos de cerca de 30 anos indexados à inflação, por exemplo, desde as vésperas das eleições caíram da casa de 6% ao ano para pouco mais de 5% ao ano.

Senna lembra que, no governo Dilma, o juro dos títulos de 30 anos também tinha caído a cerca de 5% ao ano. Mas, naquela época, o prêmio de risco estava mais baixo, em 140 pontos-base, ante os 200 pontos-base atuais. “É aposta de que os juros neutros vão ser mais baixos no futuro. Mas, para cair dessa forma, muita coisa boa precisaria ocorrer dentro do Brasil”, diz Senna, que é ligado ao Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da FGV.

Segundo ele, os juros neutros do Brasil devem ser iguais, em tese, ao vigente nos Estados Unidos, mais um prêmio pelo risco, ajustado pela dificuldade de mover capitais de um país para o outro. Os juros neutros americanos caíram desde a década de 1990, devido a fatores demográficos e à queda da produtividade, para um percentual hoje estimado em cerca de 0,6% reais. Essa é uma queda que já ocorreu – e não se deve esperar, no futuro, um novo impulso vindo do exterior para favorecer o Brasil.

A queda da taxa neutra, portanto, depende fundamentalmente da redução do prêmio de risco Brasil. “Temos um governo novo, equipe econômica de primeiro nível”, afirma. “Mas a coordenação política é uma incógnita, a velocidade em que a reforma fiscal será feita é uma incógnita.”

Outros economistas dizem que a economia está reagindo da forma esperada à baixa de juros, por isso não se sustentaria a tese da queda dos juros neutros. Em 2016, quando o BC começou a cortar os juros, o consumo das famílias caiu cerca de 4%, e os investimentos, 10%. A demanda agregada se acelerou depois dos estímulos. A projeção do BC é que o consumo cresça quase 2% neste ano e o investimento, 5,5%.

Não é a primeira vez que o mercado fica otimista sobre a queda dos juros neutros, que em boa medida depende das estimativas sobre o PIB potencial — o quanto economia pode crescer sem gerar inflação. Quando a economia se acelerou no governo Lula, o mercado passou a acreditar que o PIB potencial do Brasil havia crescido a percentuais tão altos quanto 5%.

Com toda a esperança sobre a possível queda dos juros neutros, porém, a aposta dominante dos analistas do mercado financeiro é que o Copom comece a subir os juros a partir de setembro de 2019, levando gradualmente  a taxa para 8% ao ano em 2020.

Alguns analistas acreditam que o Banco Central não será obrigado a subir os juros em 2019 apenas se a economia continuar no ritmo atual, sem aprovação de reformas fiscais que fortaleçam a confiança mas também sem uma piora grave no cenário externo. Não haveria motivos para subir os juros se o crescimento continuar medíocre e houver a ajuda de choques moderadamente positivos, como a queda de preços de energia elétrica e petróleo.

Há dois cenários possíveis em que os juros poderiam subir. Num deles, o governo aprova as reformas e gera uma onda de otimismo que acelera a economia. Para evitar que a inflação saia de controle, o BC seria obrigado a subir a taxa básica de juros. Ou outro cenário é a falta de progresso no ajuste fiscal, que, combinado com uma piora no cenário externo, provoque uma alta mais forte do dólar.

 

Fonte: Valor Econômico

Powered by WPeMatico

Política de Privacidade
  1. Introdução

Nós somos comprometidos com a segurança dos seus Dados Pessoais e da sua privacidade durante toda a sua jornada dentro do Beatriz Madeiras, desde quando você realiza o cadastro na nossa plataforma até o suporte quando você se torna nosso cliente! O tratamento de seus dados pessoais é condição necessária para que possamos prestar a você os nossos serviços e ao continuar utilizando esta plataforma você está ciente e concorda com o tratamento de seus dados pessoais de acordo e nos termos desta Política de Privacidade ("Política"). Você, ao aceitar os termos desta Política, concorda, expressamente, em fornecer apenas dados pessoais verdadeiros, atuais e precisos na utilização dos nossos produtos ou serviços. Você será responsável pelos danos, diretos ou indiretos, que cause fornecendo dados falsos ao Beatriz Madeiras ou a terceiros. Para saber mais informações acerca das condutas esperadas dos usuários Beatriz Madeiras acesse nosso Termos e Condições de Uso.

Esta Política se aplica à todos Usuários do Beatriz Madeiras. O acesso ou uso da plataforma Beatriz Madeiras por menores de 18 anos não emancipados é expressamente proibido. Ao utilizar o Beatriz Madeiras você garante que é capaz de exercer pessoalmente os atos da vida civil.

  1. Quais dados nós coletamos?

A Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais - LGPD considera dados pessoais aqueles que identificam ou tornam uma pessoa identificável. Nós coletamos os dados pessoais necessários para prestar nossos serviços e ofertar produtos a você. Para isso coletamos: Dados de identificação – São os dados que identificam você como o seu nome completo, e-mail, telefone, endereço, CEP, CPF, RG, data de nascimento e senha. Dados de navegação – São os dados que são gerados através do uso de nossas plataformas, como: endereço IP, provedor de navegação, conexão de rede, cookies, dados de geolocalização quando autorizados em seu dispositivo, sistema operacional de seu dispositivo, desempenho do provedor, da rede e do dispositivo, serviços acessados, interações realizadas e ID do seu dispositivo. Dados de terceiros – São os dados que podemos obter através de fontes públicas, prestadores de serviços ou de nossos parceiros, sempre de acordo com a legislação brasileira, por exemplo: seu histórico de crédito, scores gerados por bureaus de crédito, restrições financeiras, dados necessários para viabilizar operações financeiras, realizar a complementação de dados informados e atender às suas demandas. Você pode consultar as Políticas de Privacidade dos terceiros com os quais interage nos próprios websites desses. Dados biométricos – São os dados necessários para garantir a validação da sua identidade e prevenir que não ocorram fraudes em seu nome, por exemplo: a selfie que pedimos que você tire junto ao seu documento oficial para certificarmos a sua identidade. Os dados biométricos são considerados dados sensíveis e quando formos realizar o tratamento desses dados avisaremos você.

  1. Para que nós utilizamos os seus dados?

Para identificar e autenticar você adequadamente em nossa plataforma. Para manter seu cadastro atualizado e contatarmos você por telefone, e-mail, WhatsApp ou outros meios de comunicação.• Para cumprir com os termos e condições desta Política bem como os Termos de Uso de nossos produtos e serviços.• Para atender às suas solicitações e dúvidas em nossos canais de atendimento.• Para informar você sobre as novidades, novas funcionalidades, conteúdos, notícias e demais eventos relevantes do Beatriz Madeiras.• Para enviar mensagens sobre os nossos produtos ou serviços que possam ser do seu interesse.• Para conhecer você, continuar inovando, aprimorando e desenvolvendo nossos produtos.• Para informar você sobre mudanças em nossos termos, serviços ou políticas (incluindo esta Política). • Para melhorar cada vez mais a sua experiência de uso em nossas plataformas.• Para produzirmos estatísticas, estudos, pesquisas e levantamentos apropriados e necessários para oferecer à você nossos serviços, sendo que, sempre que possível, os seus dados serão anonimizados para essas finalidades.• Para exibir publicidade a você nas nossas plataformas ou em sites terceiros.• Para customizar os conteúdos e a publicidade que mostramos em nossas plataformas.• Para recomendar a você nossos serviços e produtos, incluindo serviços de terceiros que possam ser do seu interesse.• Para criar um perfil sobre você, personalizando a sua experiência em nossos serviços.• Para monitorar atividades e tendências de uso.• Para mensurar interações e audiência dos Serviços.• Para reconhecer e acompanhar a sua navegação.• Para cumprir com obrigações legais ou regulatórias, bem como exercer direitos em processos judiciais, administrativos ou arbitrais.

  1. Dados pessoais necessários para a prestação de nossos serviços e ofertar produtos

  • Para confirmar e completar os seus dados, conforme a relação estabelecida com você.
  • Para prevenir fraudes e garantir a você segurança na prestação de nossos serviços e no oferecimento de nossos produtos.
  • Para execução dos contratos ou para procedimentos pré-contratuais.
  • Para atender suas demandas relacionadas a execução de nossos produtos ou serviços.
  • Para cumprir com obrigações legais ou regulatórias, bem como, exercer direitos em processos judiciais, administrativos ou arbitrais.
  1. Com quem seus dados podem ser compartilhados? 

O Beatriz Madeiras poderá compartilhar os seus dados com terceiros que possuem padrões de segurança e confidencialidade adequados e aptos para proteger os seus dados. Entre esses terceiros estão: Parceiros de negócio – Podemos compartilhar os seus dados com nossos parceiros para ofertar nossos serviços à você, ampliar e desenvolver nossos negócios. Prestadores de serviços de marketing – Utilizamos serviços de marketing para oferecer à você anúncios que sejam do seu interesse, enviar e-mail marketing, telemarketing, mensagens pelo aplicativo WhatsApp, notificação instantânea de push, entre outros canais de comunicação. Prestadores de serviços de tecnologia – Podemos compartilhar seus dados para aprimorar nossas plataformas, armazenar dados e para obter suporte técnico e operacional aos nossos serviços. Bureaus de crédito, provedores de meios de pagamento, integradores de meios de pagamento e empresas de cartões de crédito – Utilizamos esses serviços para processar pagamentos realizados em decorrência do uso de nossos serviços ou produtos, cumprir com obrigações contratuais, prevenir atividades ilegais, suspeitas ou fraudulentas, garantir a prevenção à fraude e a segurança dos nossos usuários. Autoridades Governamentais – Seus dados poderão ser compartilhados para cumprir com obrigações legais ou regulatórias, para execução de contratos, para o exercício de direitos em processos judiciais, administrativos ou arbitrais e para garantir a prevenção à fraude. Você – Para garantir o atendimento aos seus requerimentos e nossa transparência sobre como tratamos os seus dados pessoais.

  1. Seus direitos e como exercê-los

Confirmação de tratamento – Você pode solicitar ao Beatriz Madeiras a confirmação do tratamento de seus dados pessoais. Acesso aos dados – Você pode solicitar ao Beatriz Madeiras o acesso aos dados pessoais que possuímos relacionados a você. Correção de dados pessoais – Você pode solicitar ao Beatriz Madeiras a correção de dados que estão incompletos, inexatos ou desatualizados, podendo corrigi-los ou complementá-los. Para realizar a correção poderemos requerer que você apresente um documento comprovando a veracidade dos novos dados informados. Anonimização, bloqueio ou eliminação – Caso os seus dados estejam sendo tratados de forma desnecessária, em excesso para a finalidade do tratamento ou em desconformidade com as disposições da LGPD, você poderá solicitar que o Beatriz Madeiras realize a anonimização, bloqueio ou eliminação dos dados. Para isso, deverá restar comprovado de fato que houve excesso, ausência de necessidade ou desconformidade com a LGPD nas atividades de tratamento do Beatriz Madeiras. A eliminação de dados essenciais para o uso da plataforma implicará no término de seu cadastro junto ao Beatriz Madeiras. Eliminação dos dados tratados com o consentimento – Você pode solicitar a eliminação dos dados tratados com base no seu consentimento, sendo que esses serão eliminados desde que não sejam necessários para a prestação dos nossos serviços ou para o cumprimento de obrigações legais ou regulatórias. Informação acerca do compartilhamento – Você pode solicitar ao Beatriz Madeiras informações das entidades públicas e privadas com as quais tenha sido realizado o compartilhamento dos seus dados. Informação sobre a possibilidade de não fornecer o consentimento e sobre as consequências da negativa – Caso seja indispensável o seu consentimento para acessar determinado produto ou serviço do Beatriz Madeiras, você pode solicitar a nós informação sobre a possibilidade de não fornecer o consentimento e quais são as negativas decorrentes desta ação. Revogação do consentimento – Caso você tenha fornecido o seu consentimento para o tratamento de dados, você poderá revogá-lo a qualquer tempo. Destacamos que isso não quer dizer que nós não podemos mais tratar os seus dados, estes poderão ser tratados de forma anonimizada ou com base em outra hipótese autorizativa legal que respalde o tratamento. Decisões automatizadas – Você pode solicitar a revisão de decisões tomadas unicamente com base no tratamento automatizado de dados e a indicação dos critérios utilizados nessas decisões, observados sempre os segredos comercial e industrial do Beatriz Madeiras. Portabilidade de dados – Após a regulamentação desse direito pela Autoridade competente segundo a LGPD, você poderá solicitar a portabilidade dos seus dados pessoais a outro fornecedor de serviço ou produto. Caso você queira exercer algum desses direitos acima expostos, entre em contato conosco através do nosso canal. Estamos sempre à disposição para esclarecer suas dúvidas e colocar você no controle dos seus dados pessoais.

  1. Por quanto tempo guardamos seus dados?

Nós guardamos os seus dados pelo período necessário para desempenhar as finalidades pelas quais foram coletados, cumprir com obrigações legais ou regulatórias e exercer direitos em processos judiciais, administrativos ou arbitrais. Caso o Beatriz Madeiras não tenha a necessidade de manter os seus dados armazenados, eles serão objeto de anonimização ou exclusão. 

  1. Segurança dos dados

Adotamos medidas técnicas e organizacionais para proteger seus dados da forma mais íntegra possível. Além do compromisso dos nossos colaboradores com o sigilo e da seleção criteriosa e do monitoramento de nossos prestadores de serviço, também garantimos a proteção de seus dados através da implementação de procedimentos físicos, eletrônicos e administrativos adequados para mantê-los seguros aqui no Beatriz Madeiras. Também, sempre que possível, os seus dados serão tratados de forma anônima, o que quer dizer que não será possível identificá-lo no conjunto de dados que estamos tratando.

  1. Transferência Internacional de Dados

Alguns dos dados pessoais que coletamos, ou todos eles, poderão ser objeto de transferência internacional, por exemplo, para o compartilhamento e o armazenamento em servidores de computação em nuvem localizados fora do Brasil. O Beatriz Madeiras observa todas as diretrizes estabelecidas pela legislação vigente e adota as melhores práticas de segurança e privacidade para garantir a integridade e confidencialidade dos seus dados pessoais.

  1. Entre em contato conosco

Nós somos o Controlador dos dados pessoais que tratamos, de acordo com a LGPD, estamos identificados como: Beatriz Madeiras. Entre em contato conosco através do nosso canal de atendimento. Estamos sempre à disposição para esclarecer suas dúvidas, receber comentários ou reclamações. Caso você não queira mais receber nossas comunicações de marketing por e-mail, basta você clicar no link “unsubscribe” que está disposto ao final dos e-mails que enviamos para você. Você também pode gerenciar as mensagens que recebe através do nosso gerenciador de notificações disponível tanto no aplicativo quanto na web. Lembre-se de que, mesmo desativando o recebimento de comunicações de marketing, ainda poderemos continuar entrando em contato com você para realizar demais comunicações referentes à produtos ou serviços Beatriz Madeiras que você utiliza.

  1. Mudanças na Política de Privacidade

Buscamos constantemente melhorar nossa Política e aprimorar nossos produtos e serviços para você, essas mudanças poderão ser refletidas nesta página. Por isso, antes de usar os nossos serviços dê sempre uma olhadinha aqui! Nós avisaremos você sobre as alterações que fizermos, seja através do envio de e-mail, mensagem pelo aplicativo Whatsapp, notificação instantânea (push) ou por outros meios. Isso implica que você está ciente e têm conhecimento dos termos aqui dispostos.