Logomarca

BLOG

Dilma no senado ocupa o foco local, e exterior ecoa chance de alta de juros nos E.U.A

Imagem Destaque Dilma no senado ocupa o foco local, e exterior ecoa chance de alta de juros nos E.U.A

Dilma no senado ocupa o foco local, e exterior ecoa chance de alta de juros nos E.U.A
Redação Portal Contábil SC

A presença hoje da presidente afastada, Dilma Rousseff, na sessão de julgamento do processo do seu impeachment no Senado não deve reverter o cenário que aponta para a sua saída definitiva nas próximas. Ainda assim, esse momento histórico será acompanhado de perto pelos mercados domésticos e pela imprensa internacional. Dilma não estará sozinha e no Senado o clima é de apreensão. Pelo menos 30 pessoas devem acompanhá-la, entre elas o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ex-ministros e artistas, como o cantor e compositor Chico Buarque. A primeira mulher a presidir o País deve tratar o seu afastamento como golpe e os senadores adversários prometem “revidar” caso o termo seja usado. O senador Aécio Neves (PSDB-MG) ameaçou: “Se ela errar no tom, as respostas serão no mesmo tom”. Nas ruas das capitais brasileiras, há a expectativa de várias manifestações tanto a favor quanto contra a presidente eleita. O placar do impeachment do Grupo Estado do último sábado aponta para 53 votos a favor do afastamento e 19 contrários, sendo que são necessários 54, de um total de 81 senadores. Ou seja, depois de 109 dias de afastamento, é
provável que Michel Temer assuma nesta semana definitivamente a Presidência e, a partir daí, as cobranças dos mercados por sinais efetivos de ajuste fiscal tendem a aumentar. Mesmo antes da saída de Dilma, o governo interino tem tido dificuldade em conseguir apoio no Congresso e não conseguiu ainda, segundo apurou o Broadcast, maioria na Câmara para aprovar a Proposta de
Emenda Constitucional (PEC) 241, que limita o crescimento dos gastos públicos à inflação do ano anterior, que é o principal item da agenda econômica do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles. A agenda da semana traz Copom e o PIB brasileiro do segundo trimestre, enquanto nos Estados Unidos o destaque é o relatório oficial de emprego de agosto, o payroll. Nesta manhã, o exterior ecoa a possibilidade de alta de juros nos Estados Unidos, após discursos da presidente e do vice-presidente do Federal Reserve na sexta-feira, e com isso o petróleo cai e o dólar se fortalece ante as
principais rivais e moedas emergentes.

Dilma no Senado é destaque do dia; semana traz Copom e PIB do segundo trimestre -A agenda desta segunda-feira tem como destaque a defesa da presidente afastada, Dilma Rousseff, na sessão de julgamento do processo de impeachment no Senado, a partir das 9 horas. Além disso, o Banco Central divulga o Boletim Focus (8h30) e a Fundação Getulio Vargas revela os resultados das sondagens de serviços e da indústria de agosto, ambos às 8 horas. Nesta semana, o destaque fica por conta da decisão do Copom e do resultado do Produto Interno Bruto (PIB) do segundo trimestre, que serão conhecidos na quarta-feira. No mesmo dia tem também a nota de Política Fiscal do Banco Central de julho. Antes, na terça-feira, sai a leitura final do IGP-M de agosto e o resultado primário do governo central referente ao mês passado. Na sexta-feira, é a vez da Pesquisa Industrial Mensal de julho.

Exterior tem dados do mercado de trabalho dos EUA – No exterior, a agenda do dia traz os dados de renda pessoal em julho, a serem divulgados pelo Departamento de Trabalho norte-americano às 9h30, e o índice de produção manufatureira do Fed de Dallas em agosto às 11h30. À noite, após às 20h50, tem dados de vendas no Japão. Ao longo da semana, saem mais dados de mercado de trabalho dos Estados Unidos, com destaque para o payroll de agosto, na sexta-feira. Também merecem atenção as leituras finais dos índices PMI da indústria de transformação da China, na quarta-feira, e dos Estados Unidos e da zona do euro, na quinta-feira.

MERCADOS NA DEFENSIVA

NY e Europa na retranca de olho no Fed – Os mercados acionários internacionais iniciam a semana na defensiva, diante da possibilidade da retomada do aperto monetário nos Estados Unidos. Na sexta-feira, a presidente do Federal Reserve, Janet Yellen, disse que o argumento para a elevação dos juros se fortaleceu nos últimos meses, em discurso feito durante o simpósio anual do Fed em Jackson Hole (Wyoming). Nessa mesma linha, o vice-presidente da instituição, Stanley Fischer, indicou que uma nova alta pode vir já na reunião de setembro. Às 7h21, em Wall Street, o Dow Jones futuro cedia 0,05%, o S&P500 futuro recuava 0,03% e o Nasdaq futuro caía 0,06%. Na Europa, A Bolsa de Paris operava em baixa de 1,07%, enquanto a de Frankfurt tinha desvalorização de 0,84%. A Bolsa de Londres não opera devido a um feriado bancário. No mesmo horário, o euro caía a US$ 1,1183, de US$ 1,1199 no fim da tarde de ontem.

Petróleo em baixa, com realização de lucros – Os futuros de petróleo operam em baixa nesta madrugada, à medida que os investidores realizam lucros em meio a sinais de que o Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) se prepara para voltar a elevar juros. Em discurso na sexta-feira, a presidente do Fed, Janet Yellen, disse que o argumento para um novo aumento de juros “se fortaleceu nos últimos meses”. Às 7h26, o Brent para novembro caía 1,64% na ICE, a US$ 49,33 por barril, enquanto o WTI para outubro recuava 1,47% na Nymex, a US$ 46,94 por barril.

PIB da Grécia cresce 0,2% no segundo trimestre – O Produto Interno Bruto (PIB) da Grécia cresceu 0,2% no segundo trimestre ante o anterior, mas registrou contração de 0,9% na comparação anual, segundo revisão publicada hoje pela Elstat. Os últimos números são mais fracos do que indicavam estimativas preliminares divulgadas no dia 12. Na ocasião, a Elstat havia calculado alta de 0,3% no PIB grego do segundo trimestre ante o primeiro e queda anual de 0,7%.

Bolsas asiáticas recuam – As bolsas da Ásia e do Pacífico fecharam majoritariamente em baixa nesta segunda-feira, influenciadas pela possibilidade de novas altas de juros nos EUA. A principal exceção foi a de Tóquio, que garantiu fortes ganhos em meio ao enfraquecimento do iene frente ao dólar. Em Hong Kong, o índice Hang Seng caiu 0,38%, enquanto em Seul, o sul-coreano Kospi recuou 0,25%, a 2.032,35 pontos. A bolsa japonesa destoou e subiu 2,3%, após o dólar avançar ante o iene. O Xangai Composto ficou estável, enquanto o menos abrangente Shenzhen Composto subiu 0,2%. Na Oceania, o S&P/ASX 200 caiu 0,8% em Sydney.

Iene atinge mínima em duas semanas ante dólar – O iene atingiu mínima em duas semanas ante o dólar durante os negócios asiáticos, após autoridades do Federal Reserve sinalizarem a possibilidade de novas altas de juros este ano. Às 7h27, o dólar subia a 102,15 ienes, de 101,81 ienes no fim da tarde de sexta-feira, após chegar a ser negociado mais cedo a 102,40 ienes, seu maior nível desde pelo menos 12 de agosto.

Yuan segue PBoC e fecha em baixa ante o dólar – O yuan fechou em queda ante o dólar nesta segunda-feira, após o Banco do Povo da China (PBoC, o BC chinês) orientar a moeda para baixo por meio de uma taxa de referência diária que ajuda a balizar os negócios no câmbio. No encerramento da sessão em Xangai, o dólar estava em 6,6790 yuans, acima dos 6,6688 yuans do fechamento de sexta-feira. O PBoC estabeleceu a chamada taxa de paridade de hoje em 6,6856 yuans por dólar, ante 6,6488 yuans por dólar na sessão anterior. Pelas regras do BC chinês, o yuan pode variar até 2% diariamente, para cima ou para baixo, em relação à taxa de paridade.

 

Secretaria Executiva – FECONTESC

O post Dilma no senado ocupa o foco local, e exterior ecoa chance de alta de juros nos E.U.A apareceu primeiro em Portal Contábil SC.

Powered by WPeMatico